quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Samir Yazbek

Foto de Samir Yazbek-fonte: Google.


O REGULAMENTO em SP
"Samir Yazbek coloca em cena, frente a frente, Deus e o Homem, num texto inteligente, perspicaz e original. Criador e criatura, ambos humanizados, têm uma discussão profunda e divertida sobre a finalidade da vida – ou o sentido da morte. A peça de Yazbek propõe uma reflexão interessante sobre temas transcendentais, num espetáculo que recebeu primorosa direção de William Pereira". Aguinaldo Ribeiro da Cunha (Diário de São Paulo)
"A qualidade do texto prende a atenção do espectador. (...) Vale conferir". Maria Lúcia Candeias (Gazeta Mercantil)
"Samir Yazbek, em O Regulamento, retoma a sobriedade da alegoria religiosa para dramatizar o inesgotável tema da crise metafísica do homem contemporâneo". Mariângela Alves de Lima (O Estado de São Paulo)
A MÁSCARA DO IMPERADOR em SP
"Os ideais calam ante a máscara de ferro de quem possui (ou é possído pelo) poder: concessões, omissões, sordidez, eufemismos. A 'atemporal' alegoria escrita por Samir Yazbek - com os atores - tem sua força crítica salientada pela economia cênica e bom ritmo desta montagem". Caderno Mais (Folha de São Paulo)
"O texto, de Samir Yazbek (A Terra Prometida e O Fingidor), possui fina ironia e remete à história recente de qualquer país latino-americano que tenha colocado o trem da economia à frente do carrinho de necessidades básicas da população". Cristian Avello Cancino (Istoé Gente)
"O autor mantém com bastante pulso o controle da narrativa, a qual empresta tom referencial que remete a fatos e episódios do exercício da política. Samir Yazbek constrói uma trama hábil de conchavos e acertos para a manutenção e o equilíbrio das forças no poder, descartadas as peças já inúteis". Macksen Luiz (Jornal do Brasil)
"Aliás, já se sabe que Yazbek é bom dramaturgo. (...) Ninguém duvida de suas habilidades na construção dramática propriamente dita. (...) Por suas qualidades, A Máscara do Imperador merece ser vista por todo mundo que gosta de teatro de texto. Pois é uma boa obra tanto na montagem como em matéria de elenco". Maria Lúcia Candeias (Gazeta Mercantil)
"Em múltiplos sentidos assistir A Máscara do Imperador, novo texto de Samir Yazbek, é prazeroso. Combinando excelência literária, desempenho do elenco, direção enxuta – bem a calhar – de William Pereira e o impulso ao questionamento digno de um Hamlet – agir ou não? – a peça, que está em cartaz no Galpão do Sesc Belenzinho, certamente é uma das mais intrigantes da temporada rica quantitativamente mas que, qualitativamente, deixa a desejar". Michel Fernandes (Aplauso Brasil)
"Apesar do potencial panfletário, a trama trilha o caminho da ironia, que recai sobre as íntimas relações entre os personagens. (...) O diretor William Pereira estruturou a cena com base na movimentação das peças de um tabuleiro de xadrez. A idéia serve bem ao texto de Yazbek. (...) Seu novo espetáculo vale-se da pertinência do tema e das boas interpretações para conquistar a platéia". Mônica Santos (Veja São Paulo)
"Yazbek toca no velho nervo exposto da política: não verás país algum no toma-lá-dá-cá". Valmir Santos (Folha de São Paulo)
A ENTREVISTA em SP
"Samir Yazbek volta com outra profunda sondagem da alma humana, como fizera lindamente em O Fingidor, esmiuçando o nojo existencial de uma escritora, tomada ainda por uma crise de criatividade artística. Yazbek é – ao lado de Luís Alberto de Abreu – de longe, o mais adulto de seus colegas de geração". Afonso Gentil (Aplauso Brasil)
"Com absoluta candura, o texto concentra-se sobre o impulso criador (...) O assunto é uma reflexão ética sobre o fazer artístico (...) Nesta peça, em que a tarefa é evidenciar um processo introspectivo (...)" Mariângela Alves de Lima (O Estado de São Paulo)
"Nunca Samir Yazbek esteve tão strindberguiano como em A Entrevista: a obediência estrita à unidade de tempo e espaço, fazendo a peça se desenrolar em tempo real, na duração de um programa de TV, com cada gesto e fala sendo controlados por câmeras que se adivinham, dão ao espetáculo uma estrutura rigorosa, que exige uma grande maturidade dos artistas e público envolvidos. Essa falta de concessões garante o fascínio da montagem". Sérgio Salvia Coelho (Folha de São Paulo)
"Escritora de sucesso enfrenta uma crise de identidade e ainda é obrigada a revelar problemas pessoais em um programa de entrevistas, sob o comando do ex-marido. Em linhas gerais, eis o resumo de A Entrevista, a mais recente peça de Samir Yazbek. O confronto, porém, permite ao espectador descobrir uma encenação que finalmente valoriza a palavra, dispensando recursos técnicos que servem apenas para entreter". Ubiratan Brasil (O Estado de São Paulo)
"A palavra é salvaguarda da personagem de Lígia Cortez em expiação amorosa pela TV (...) Lígia Cortez disseca o ato criador pelas palavras de Yazbek"." Valmir Santos (Folha de São Paulo)
O INVISÍVEL em SP
"O Invisível, de Samir Yazbek, um dos melhores autores da atual geração desde O Fingidor, agora num embate plangente entre um jovem e um velho, ou, no plano fabulístico, entre os abismos que separam irremediavelmente as gerações, usando da sempre eletrizante dialética pirandeliana. Grande momento do sempre excelente ator Helio Cicero, bem acompanhado por um Daniel Warren em franca ascensão" Afonso Gentil (Site Aplauso Brasil)
"Não quero saber nem de 'contudos', nem de literatices: O Invisível é teatro puro, quente! E essa união, Samir, Maucir e Helio, é estupenda". Antunes Filho (diretor teatral)
"O riso fácil e as situações corriqueiras não têm vez na dramaturgia do paulistano Samir Yazbek. Em O Invisível, sua sétima peça, o ator Helio Cicero aparece na escuridão do palco na maior parte do tempo. Ele dá corpo e voz a um homem que garante não ser visto por ninguém – exceto pelo rapaz (Daniel Warren) que acabou de conhecer. O jovem é, portanto, sua única esperança para contatar o filho que o ignora. Dirigidos por Maucir Campanholi, os atores conduzem um tenso e inusitado diálogo sobre as relações humanas. Seu desfecho abrupto e sem respostas deixa com a platéia o difícil exercício de reflexão". Mônica Santos (Revista Veja São Paulo)
"Assim, parece que Samir Yazbek encontrou a forma adequada para expor sua visão de mundo no teatro (...) Em O Invisível revela o tom poético, dentro de forma exata, adequada e econômica, para expor sua visão pessimista das relações humanas nos dias atuais. No curto percurso de uma peça para a outra (A Entrevista), o autor revela ter conquistado domínio técnico na articulação de estilos para a depuração do seu estilo pessoal (...) A massa dramática, puxada para o expressionismo e resvalando no melodrama com que Helio Cicero desenha o homem 'invisível', conseguindo na longa cena inicial sustentá-lo cenicamente apenas com a voz, contrasta com a 'naturalidade' esquálida com que Daniel Warren compõe o jovem. O contraste é cheio de significado e muito bem administrado pelos dois atores, proporcionando à encenação uma qualidade metafísica e transcendental, dando vigor e beleza ao espetáculo". Sebastião Milaré (Site Antaprofana)
AS FOLHAS DO CEDRO em SP
“As Folhas do Cedro é um acerto no texto, no elenco e na direção”. Antunes Filho (diretor teatral)
“Baseado em um personagem real – o poeta Fernando Pessoa (1888-1935) –, o dramaturgo Samir Yazbek atingiu o auge com a peça O Fingidor (1999). Uma década depois, com As Folhas do Cedro, ele reencontra a inspiração ao traçar um paralelo entre um drama íntimo ficcional e uma questão da vida brasileira”. Dirceu Alves Jr. (Revista Veja São Paulo)
“Temos certeza que, se obstáculos maiores não forem colocados no caminho de Yazbek (...), teremos garantido uma contribuição mais contundente para a moderna dramaturgia brasileira, do que fizeram antes Jorge Andrade, Naum Alves de Sousa, ou mesmo Vianinha (Oduvaldo Vianna Filho), quando este último se dedicava à reconstrução da família brasileira, nos palcos”. Jair Alves (Site Cooperativa Setenta e Nove)
“Magia, palavra fácil, mas é o que ocorre quando o elenco de As Folhas do Cedro deixa lentamente o palco (...). Seguro da escrita e das emoções a transmitir, o dramaturgo, ele mesmo, coloca sua obra no palco, e o resultado é excelente (...). A cena de chuva é a síntese eloqüente de um espetáculo emotivo com um elenco exato”. Jefferson Del Rios (O Estado de São Paulo)
“Raramente assisti a uma peça em que todos os aspectos se conjugam para produzir um grande espetáculo teatral: direção, interpretação, iluminação, trilha e um texto eivado de delicadeza e sensibilidade”. Maria Adelaide Amaral (dramaturga e escritora)
“As Folhas do Cedro, como os textos de Yazbek, é bem escrito (...) A obra foi produzida, também, em homenagem à comemoração dos 130 anos da imigração libanesa no Brasil. E é uma bela homenagem, também, devido ao excelente espetáculo, o segundo dirigido por Yazbek a que assisti”. Maria Lúcia Candeias (Site Aplauso Brasil)
“O espetáculo, com texto e direção de Samir Yazbek, contagia pela universalidade das emoções e situações. Claro, aliada a uma delicadeza cênica de grande bom gosto (...) O grande êxito do diretor-dramaturgo (não há como separar as funções em Yazbek) foi o de dar ao espetáculo um certo toque fabuloso”. Tiago Gonçalves (Correio Popular)
“Yazbek, que também assina a direção, desenha uma encenação que transpira lirismo e singeleza (...) Trata-se de um espetáculo sensível, que se vale de uma trama simples para falar de coisas profundas, como a sempre bem vinda tentativa de se reatar laços que um dia foram rompidos”. Vinício Angelici (Site Stravaganza)

Autoria

  • 1988 - Uma Família à Procura de um Ator (Teatro)
  • 1994 - Arquipélago (Teatro)
  • 1998 - Antes do Fim (Teatro)
  • 1999 - O Fingidor (Teatro)
  • 2001 - A Terra Prometida (Teatro)
  • 2002 - O Regulamento (Teatro)
  • 2004 - A Entrevista (Teatro)
  • 2004 - A Máscara do Imperador (Teatro)
  • 2006 - O Invisível (Teatro)
  • 2006 - Vestígios (Televisão)
  • 2007 - O Fingidor (Televisão)
  • 2007 - Dialogos das Sombras (Teatro)
  • 2009 - A Noite do Barqueiro (Teatro)
  • 2010 - As Folhas do Cedro (Teatro)

Direção

  • 1998 - Antes do Fim (Teatro)
  • 1998 - Nossa Cidade, de Thornton Wilder (Teatro)
  • 1999 - O Fingidor (Teatro)
  • 1999 - A História de Tobias e Sara, de Paul Claudel (Teatro)
  • 2006 - Vestígios (Televisão)
  • 2007 - O Fingidor (Televisão)
  • 2009 - A Noite do Barqueiro (Teatro)
  • 2010 - As Folhas do Cedro (Teatro)

Publicações

  • 2000 - Uma Cena Brasileira (coletânea de depoimentos - organizador) - Editora Hucitec
  • 2004 - A Terra Prometida (peça) - Centro Cultural São Paulo (CCSP)
  • 2004 - O Fingidor (peça) - Editora Ática
  • 2006 - O Teatro de Samir Yazbek (peças O Fingidor, A Terra Prometida e A Entrevista) - Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
  • 2008 - Os Gerentes (peça inédita) - Editora Unicamp
  • 2010 - O Último Profeta (peça inédita incluída no livro "Primos") - Editora Record
Fonte : SP Escola de Teatro (www.spescoladeteatro.org.br)

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