terça-feira, 16 de agosto de 2011

Samir Yazbek



Nome completo Samir Yazbek
Data de nascimento 7 de setembro de 1967
Local de nascimento São Paulo/SP
Ocupação Dramaturgo e diretor
Página oficial
Samir Yazbek (São Paulo/SP, 1967) é dramaturgo e diretor.

Biografia

Samir Yazbek é dramaturgo e diretor teatral. Começou a fazer teatro como autor, diretor e ator amador. Aos 21 anos foi dirigido por Edson D´Santana, remanescente do Teatro de Arena, em um monólogo que escreveu e interpretou, "Uma Família à Procura de um Ator". Mais tarde ingressou no Centro de Pesquisa Teatral do SESC, coordenado por Antunes Filho, com quem trabalhou quase ininterruptamente por oito anos em atividades ligadas à dramaturgia. Na seqüência, por dois anos, foi assistente de dramaturgia do professor Antonio Januzelli, doutor em teatro, no Curso de Artes Cênicas da USP. Também foi professor de interpretação e dramaturgia em escolas particulares de São Paulo, além de ter lecionado por sete anos consecutivos na FACOM (Faculdade de Comunicação) da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), a matéria "Análise da Imagem III", correspondente ao ensino de teatro. Escreveu, entre outras peças: "O Fingidor", direção do autor, (Prêmio Shell/99 de melhor autor; selecionado para o Programa Nacional Biblioteca da Escola, do Governo Federal, que em 2004 distribuiu a peça para 475 mil alunos da rede pública de ensino; representante brasileiro do XXV Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica do Porto e do I Encontro Luso-brasileiro de Cultura, Serpa, Portugal; representante brasileiro no XX Festival de Cádiz, através de leitura dramática; entre os cem melhores espetáculos de teatro e dança, em edição comemorativa dos primeiros oito anos da revista Bravo!); "A Terra Prometida", direção de Luiz Arthur Nunes, (entre os dez melhores espetáculos de 2002, segundo o jornal O Globo; texto publicado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em 2004); "O Regulamento", direção de William Pereira; "A Máscara do Imperador", direção de William Pereira; "A Entrevista", direção de Marcelo Lazzaratto; "O Invisível", direção de Maucir Campanholi; “Diálogo das Sombras”, direção de Maucir Campanholi; “A Noite do Barqueiro”, direção do autor; “As Folhas do Cedro”, direção do autor. Por esta última, atualmente fazendo turnê por várias cidades brasileiras, recebeu os mais variados elogios da crítica especializada. É organizador de "Uma Cena Brasileira", da Editora Hucitec, coletânea de depoimentos de alguns dos mais importantes atores e atrizes brasileiros, tais como Eva Wilma, Juca de Oliveira, Laura Cardoso, Maria Alice Vergueiro, Paulo Autran, Raul Cortez, Renato Borghi e Walderez de Barros. Também é autor de "O Teatro de Samir Yazbek", lançado pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com a edição de suas peças "O Fingidor", "A Terra Prometida" e "A Entrevista". Eventualmente escreve artigos para os jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Revista Bravo!. Ministra oficinas de dramaturgia em instituições como Sesc e outras. Já participou dos principais festivais de teatro do país (Curitiba, São José do Rio Preto, Londrina, Brasília, Porto Alegre e Recife), como palestrante, oficineiro, lançando seus livros ou com a apresentação de seus espetáculos. Teve textos traduzidos para outras línguas, como "O Fingidor" (espanhol e francês), "A Terra Prometida" (espanhol e francês) e "A Entrevista" (inglês, espanhol e francês). Em 2007 foi ao ar pela TV Cultura, em parceria com a Rede SESC TV, o teleteatro "Vestígios", que escreveu e dirigiu, e em 2008 adaptou pela TV Cultura, em parceria com a Rede SESC TV, sua peça "O Fingidor", que também dirigiu. No mesmo ano, seu nome passou a figurar como verbete da Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro, uma das mais prestigiadas da área. Consolidou, em 2007, com o ator Helio Cicero, a Companhia Teatral Arnesto nos Convidou. Em 2008 e 2010, respectivamente, foram publicadas duas peças suas, até então inéditas nos palcos: “Os Gerentes”, pela Editora Unicamp, e “O Último Profeta”, pela Editora Record, na coletânea de contos intitulada “Primos”. No momento, prepara a edição de sua peça “As Folhas do Cedro”, pela Editora Terceiro Nome, além de um espetáculo inspirado no mito de Fausto, com estreia prevista para 2011. Também estreará, em 2011, “A Última Miragem”, de sua autoria e direção, solo com Denise Del Vecchio, que teve pré-estreia no Festival de Teatro Porto Alegre em Cena / 2010.

Críticas

O FINGIDOR em SP
"O autor desvenda o íntimo de Fernando Pessoa nessas cenas divertidas, bem-humoradas, e que conseguem atingir, plenamente, o objetivo de revelar as outras facetas de sua personalidade. (...) E é esse Fernando Pessoa humanizado pelas suas próprias ações, e não apenas pela sua poesia ou pelos seus textos, que emerge em O Fingidor e encanta o público". Aguinaldo Ribeiro da Cunha (Diário de São Paulo)
"Escolha que promete dar dor de cabeça ao júri é a da categoria autor com Samir Yazbek pelo ótimo texto de O Fingidor, cuja montagem mereceria voltar ao cartaz. (...) O autor constrói sua peça sobre a relação fictícia entre o poeta Fernando Pessoa, um renomado crítico teatral e sua empregada, num espetáculo que nada tem de recital, mas provoca uma interessante discussão sobre o sentido da criação artística". Beth Néspoli (O Estado de São Paulo)
"Um momento de poesia e raro refinamento no teatro". Carmelinda Guimarães (A Tribuna de Santos)
"Texto e direção são originais, ao apresentar um poeta realmente fingidor, o que é narrado de modo intenso pelo elenco". Jefferson Del Rios (Revista Bravo)
"Samir Yazbek faz um espetáculo encantador pela simplicidade com que trama o imaginário e o 'real'". Mariângela Alves de Lima (O Estado de São Paulo)
"O Fingidor contempla o exemplo de ética que pautou a existência e a carreira de Fernando Pessoa, perseguidor incondicional das mais recônditas essências do ser humano. E o espetáculo procura fazer o mesmo, reservando fortes emoções sem jamais desbotar o lirismo. (...) Deliciosa e instigante ficção sobre Fernando Pessoa". Valmir Santos (Diário de Mogi)
O FINGIDOR no RJ
"O resultado é cuidadoso e transbordante de admiração e carinho". Bárbara Heliodora (O Globo)
"O achado permite o estabelecimento de uma curiosa relação, assim como o texto faculta à platéia uma visão abrangente da personalidade do poeta". Lionel Fischer (Tribuna da Imprensa)
"O texto poderia incorrer no reducionismo do recital poético, caso Samir Yazbek não o ampliasse até o plano de um texto teatral que o transforma em biógrafo de sua poética". Macksen Luiz (Jornal do Brasil)
O FINGIDOR em PORTUGAL
"Em termos gerais, a encenação de Samir Yazbek recupera de forma interessante a complexidade interior de Pessoa, através da utilização de diálogos labirínticos entre o poeta e os heterônimos Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro (presenças constantes e geradoras de uma tensão dramática de agonia, volúvel e mortal) e brilha pelas excelentes interpretações de Helio Cicero, Douglas Simon e Denise Coutourké". Anastácio Neto (O Comércio)
A TERRA PROMETIDA em SP
"A Terra Prometida convida os espectadores à reflexão". Aguinaldo Ribeiro da Cunha (Diário de São Paulo)
"Quem quiser poesia, não deve deixar de ver (...) à montagem de A Terra Prometida, um poema dramático de Samir Yazbek de rara intensidade, uma discussão da condição humana conduzida com mestria pelos atores Luiz Damasceno e Marco Antônio Pâmio, dirigida (...) por Luiz Arthur Nunes." Alberto Guzik (Site Bravos Atores)
"O que poderia cair em um embate de ideologias acaba sendo o desvendamento recíproco de dois homens - quase tão perplexos com os 'desígnios' da história quanto os que esperamos por Godot." Caderno Mais (Folha de São Paulo)
"O texto brilhante é de Samir Yazbek, a mais nova revelação de dramaturgia do teatro brasileiro. (....) Yazbek tem a densidade humana e a competência para defender profundamente seus personagens, deixando transparecer todas as suas qualidades e falhas, sem maniqueísmos. É um autor original que foge do realismo piegas e egocentrista que costuma dominar a nova dramaturgia. Tem universalidade. Ainda vamos ouvir e ver muitas peças suas. Ele tem genialidade e conhece seu ofício!". Carmelinda Guimarães (A Tribuna de Santos)
"É um belo texto baseado no Livro do Êxodo, da Bíblia. Teatro que prende pela força das palavras e das idéias transmitidas por atores apaixonados". Jefferson Del Rios (Revista Bravo)
"Tudo gira em torno de um diálogo muito claro e sincero, que denota bastante talento do autor, a respeito do povo judaico e de sua procura pela terra prometida." Maria Lúcia Candeias (Gazeta Mercantil)
"Bem construídos, os diálogos revelam amadurecimento do autor ao colocá-los a serviços das idéias. O texto é tecido com diálogos curtos, envolvidos por camadas de silêncio, cuja soma resulta em uma partitura irônica, poética e musical a um só tempo". Marici Salomão (Revista Bravo)
"O público sai não comovido, mas preenchido. O espetáculo honra não só quem o faz, mas sobretudo quem o vê". Sérgio Salvia Coelho (Folha de São Paulo)
A TERRA PROMETIDA no RJ
"A singeleza da proposta, somada ao empenho do autor em explorar para um público contemporâneo as questões éticas tão relevantes no texto bíblico, torna sua tentativa muito mais bem sucedida do que tem sido alcançado com os Diálogos de Platão, por exemplo". Bárbara Heliodora (O Globo)
"Embora o texto de Yazbek se situe num contexto bíblico, sem dúvida ele o transcende, à medida que vários temas que aborda – fé, liberdade de escolha e os riscos da intolerância, entre outros – são inerentes aos tempos atuais. E cabe ainda ressaltar a pertinência de todos os argumentos dos personagens em conflito, invariavelmente expressos com clareza e em total sintonia com a personalidade dos personagens". Lionel Fischer (Tribuna da Imprensa)
"A Terra Prometida confirma Samir Yazbek como um autor bem mais do que promissor". Macksen Luiz (Jornal do Brasil)

Fonte : Site SP Escola de Teatro (www.spescoladeteatro.org.br)

Amanhã tem mais sobre esse importante dramaturgo do nosso país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário