"MEMÓRIAS DE UM ATOR", por Ellyson Martins

"Há mais ou menos 2 anos atrás, eu pude ter a honra e satisfação de ser convidado por um grupo de artes católico com nome "REBANHO DO ALTÍSSIMO" para fazer parte de uma peça teatral sob o nome "A SENHA" do grupo de artes "JEOVÁ NISSI", um grupo evangélico, que produziu essa peça que é também evangélica, portanto, o grupo "REBANHO DO ALTÍSSIMO" á adaptou para que fosse uma peça católica. O resultado disso foi uma ótima adaptação feita pela coordenadora julliane Valério.

 momento da peça na Igreja da Vila, no bairro do São Pedro, Belo Jardim-PE.

 

Então, me fizeram o convite, eu aceitei com muito prazer, depois disso, recebi um dvd da peça do grupo original, pude ver a atuação gradiosa dos atores, fiquei super surpreso com a integração de todos aqueles artistas, mas, principalmente com a atuação do protagonista, que fazia o personagem com o nome de "O MERCADOR", do qual me fugiu o nome agora...mas, foi uma das melhores atuações que pude ter o prazer de ver...me selecionaram exclusivamente para fazer justamente o papel do personagem "O MERCADOR", mas muito antes de me pedirem para fazer aquele papel, eu já havia me identificado com ele, só quem é ator sabe do que eu tô falando: quando vc está lá, fazendo as leituras brancas, prestes ainda para a definição dos personagens, você vai analizando, até chegar a hora de fazer as seleções, selecionam um para que você vá interpretando, fazer um teste, para ver se é aquele o ideal para você...mas, acontece também, de assim que você pega o texto, que você vai olhar os personagens na peça, e já olha de cara um que você já se identifica só de olhar para o nome, daí você fala- "é esse! esse será eu, e já sabia disso há muito tempo!" esse tipo de ação foi analizado por Stanislavski, um dos maiores teatrólogos do mundo, que acontece uma situação dessas, é raro, mas acontece, quando você apenas olha para o nome do personagem, e fala que será aquele que você fará, e mergulha de corpo e alma, para que a sua atução saia a mais real e perfeita possível! foi exatamente isso que aconteceu comigo,e não foi uma só vez...mas por agora, vou citar o personagem da peça "A SENHA"..."O MERCADOR", um personagem irônico, maléfico, desprezível e mal-caráter, trata-se do próprio demônio, comprador de almas, que é também um grande mentiroso e enganador, sempre tentando confundir os seus pensamentos e atos, até que você esteja um tanto perdido, onde a única saída seja que você "venda" a sua alma para as trevas...bem, assisti várias vezes ao dia o dvd, analizei bem o personagem e a atuação do ator, pude chegar a uma conclusão, talvez um tanto errada ou correta, não sei...que aquele personagem deveria ser exatamente igual ao original, a julliane pediu para que eu fizesse exatamente isso, fazer igual, mas cheguei a pensar na possibilidade de criar um novo...achei melhor manter o mesmo, passava muito tempo diante do espelho interpretando, vendo defeitos e acertos (o melhor exercício a ser feito por um ator, na minha opinião), isso levou-me a deixa-lo o mais real possível, assitia o dvd e decorava o texto, chegava a levar o texto para o trabalho e passava horas o lendo, já era meu companheiro, o meu primeiro texto já estava um tanto gasto: as páginas estavam amareladas, sujas e cheias de "cortes" nas pontas...

 Momento da peça no colégio docesano de Belo Jardim-PE.

 Atores e atrizes reunidos após a peça em Brejo-PE.

 Jú, coordenadora do grupo de artes "REBANHO DO ALTÍSSIMO".
 

Quando chegava a hora dos ensaios, interpretava de corpo e alma, estava amando fazer aquele personagem...era como se fosse um pedaço de mim, uma outra metade minha...a ponto de uma situação ou outras que eu mesmo passava no dia-a-dia já pensava como seria se o personagem o faria...
Qunando chegou o grande dia de finalmente poder ver o resultado de horas de trabalho e dedicação, foi sublime: foi impagável ver as pessoas me olhando, uma com olhares assutados, outras impressionadas, e ainda ver pessoas chorando enquanto você atuar, pois o personagem que levei aos palcos é um tanto abalável...nossa! não tenho palavras para definir aqueles momentos... pude ter esses momentos inesqueciveis quatro vezes: igreja da Vila no bairro São Pedro, Colégio Diocesano, Igreja "Redonda" Nossa Senhora da Saúde, na Cohab 1, todos esses lugares em Belo Jardim-PE, a minha úlitma atuação foi na cidade de Brejo, interior de Pernambuco.
Tudo o que posso dizer sobre esses dias gloriosos que passei ensaiando e atuando diante do público é que foi tudo maravilhoso! agradeço de coração ao grupo de artes "REBANHO DO ALTÍSSIMO" e a julliane Valério por ter me convidado para fazer um personagem, que até hoje marcou e muito a minha vida, pude sentir a presença de Deus durante todo o processo da peça... e foi ótimo!!! 
"O MERCADOR", da peça teatral "A SENHA", do grupo "JEOVÁ NISSI", adaptado pelo grupo de artes "REBANHO DO ALTÍSSIMO", sem dúvidas, inesquecível!!! memórias de Ellyson Martins, diretor do grupo teatral "GUERREIROS DA ARTE".

Depois da peça, interpretada na Igreja Nossa Senhora da Saúde, na Cohab 1, em Belo Jardim-PE, ao lado do ator Jefferson

Momentos da peça, interpretada em Brejo, interior de Pernambuco e a última foto é a caracterização do personagem.

"o mercador"

Ensaio do monólogo teatral "Á ESPERA DE SER CHAMADO"

Hoje , por volta das 11:30, houve um ensaio do monólogo teatral "Á ESPERA DE SER CHAMADO", do escritor português Luís Gonçalves, que será interpretado pelo ator e diretor do grupo teatral "GUERREIROS DA ARTE" Ellyson Martins. Participou do ensaio a sua esposa Alexsandra Viana, a mesma será sonoplasta e iluminadora do espetáculo. Como o monólogo só foi ensaiado uma só vez, há algumas coisas que precisam ser bem mais analisadas, tais como: "afiação" do texto, pois o mesmo está decorado, aprofundamento do personagem, cenário para ser confeccionado. A princípio, o cenário será bem simples: um pano branco, decorado com desenhos de uma porta, uma placa de consultório, um aviso de "NÃO FUME", e uma janela, o cenário será este, pois, a primeira apresentação será possivelmente como teatro de rua, portanto, quando mais simples, melhor. O espetáculo iria fazer parte da segunda edição do evento "ACORDA PRA DANÇAR", organizado por Helton Romão, vocalista da banda "ACOUSTIC THREE", mas o evento por motivos políticos, foi cancelado, e por dento indeterminado, seria apresentado junto com a peça "O ÔNIBUS"- retirado do texto "três esgares cômicos (e um discurso mal humorado)", de Luís Alberto de Abreu.

O grupo teatral "GUERREIROS DA ARTE", está com a idéia de promover o seu próprio evento: com música, dança e teatro, neste domingo, será feita uma reunião com componentes de bandas regionais para ver se essa possibilidade será possível.

Mistérios da luz

Texto: Antonio Nogueira. Direção: José Francisco Filho. Cinco histórias relacionadas com a espiritualidade. Entre elas, o reencontro de pai e filho separados pela morte e uma atriz que perde a alegria de viver. Domingo, às 18h30. Teatro Valdemar de Oliveira (Praça Osvaldo Cruz, 412, Boa Vista). Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Fone: (81) 3222-1200.

Fonte: Pernambuco.com

Valentim e o Boizinho de São João

Da Cia. Máscaras de Teatro. Direção: Sebastião Simão Filho. Valentim é um viajante que tenta ajudar Mateus e Catirina no resgate de um boizinho fujão. Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Sábado, às 16h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: (81) 3216-1728.

Fonte: Pernambuco.com

O pranto de Maria Parda

 

Do Centro de Criatividade Póvoa de Lanhoso (Portugal) e Paulo de Castro Produções. Direção: Moncho Rodriguez. Texto: Gil Vicente. Comédia luso nordestina, um solo do ator Gilberto Brito, transpondo a personagem portuguesa para o universo dos repentistas nordestinos. Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela). Sexta-feira, sábado e domingo, às 20h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: (81) 3267-4400.

Fonte: Pernambuco.com

O pássaro de papel

Direção: Moncho Rodriguez. Pássaro cor de mel aprende a voar, mas é rejeitado por seus pares por ser diferente. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Boa Viagem). Sábado, às 16h. Domingo, às 18h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: (81) 3355-9821. 

Fonte: Pernambuco.com

Diálogos sobre Nijinsky

Com a Virtual Companhia de Dança, de São José do Rio Preto (SP). Livremente inspirado na biografia do bailarino e coreógrafo Vaslav Nijinsky, com concepção cênica minimalista. Teatro Barreto Júnior (Rua Jeremias Bastos, Pina). Sábado e domingo, às 20h30. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3355-6398.

Fonte: Pernambuco.com

Algodão doce

Com o Mão Molenga Teatro de Bonecos. Direção: Marcondes Lima. Texto: Carla Denise. Bonecos com textura de algodão ajudam a contar três histórias de assombração, partindo do universo açucareiro. Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Domingo, às 16h. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3216-1728.

Fonte: Pernambuco.com

FESTIVAL JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS:

A mulher sem pecado - Direção: Kalluh Araújo. Texto: Nelson Rodrigues. Tragédia de fundo psicológico traz de volta à cidada a atriz pernambucana Magdale Alves, que contracena com mais 8 atores. Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio). Sábado, às 21h. Domingo, às 19h. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3355-3322.

Fonte: Pernambuco.com

A peça "O ÔNIBUS" foi adiada...

Devido há algumas politicagens...o evento ACORDA PRA DANÇAR, 2° edição foi adiado, e posteriormente a peça "O ÔNIBUS", retirado do texto "três esgares cômicos (e um discurso mau humorado)" também , pois a mesma fazia parte do evento. Mas, a peça em si foi adiada e não anulada...portanto fiquem todos ligados! pois em breve será divulgado aqui a nova data, local e horário que será apresentado a peça.

Tensão toma conta do grupo "GUERREIROS DA ARTE"

Era pra ser mais uma ensaio normal da peça "O ÔNIBUS", retirado do texto "três esgares cômicos ( e um discurso mau humorado ), de Luís Alberto de Abreu, mas, a tensão tá tomando conta dos integrantes, estavam todos um tanto nervosos hoje, não teve exatamente um ensaio, mas uma leitura, o integrante Igor Santos teve de se ausentar...então, houve um repasso do texto com os demais. "Isso tudo é muito comum e natural, quando vai chegando a hora, o nervosismo vai tomando conta, ficou um clima meio pesado...mas no final o repasso de texto ocorreu tudo bem, colamos o restante do cenário, vamos ver se amanhã vai estar tudo colado para quem sabe, gravarmos o trailer da peça" conta Ellyson Martins, diretor do grupo.
Amanhã, como já foi escrito aqui, será realizado um novo ensaio, esse geral, com cenário, figurino e sonoplastia, ás 18:30.

Quase tudo pronto...

 

"Falta muita coisa, mas já está quase tudo pronto!", uma frase um pouco confusa do diretor Ellyson Martins em relação a peça teatral "O ÔNIBUS" retirado do texto "três esgares cômicos (e um discurso mau humorado)", de Luís Alberto de Abreu, mas que já está bem adiantado para a realização do espetáculo, que será no próximo domingo, dia 29 de janeiro, na praça da Estação ( Desembargador João Paes, próximo ao Supermercado Bonanza ), o local exato será no corêto da praça ( localiza-se bem no centro da praça, uma espécie de "cúpula"), o grupo esteve confeccionando ontem o cenário da peça para o espetáculo, as fotos acima são deste momento.
Ainda não foi definido o horário exato, mas, possívelmente será após as 18:00 hrs, pois a peça irá exigir uso de refletores. Em breve será divulgado o material do trailer da peça, será gravado antes de sexta-feira.

Mas um ensaio de "O ÔNIBUS", pelo "GUERREIROS DA ARTE"

Neste domingo, foi realizado mais um ensaio da peça teatral "O ÔNIBUS", retirado do texto "três esgares cômicos (e um discurso mau humorado)", de Luís Alberto de Abreu. Houve também, um debate sobre os figurinos que serão usados durante a peça-" o ensaio em si ocorreu tudo bem, foi o melhor ensaio que realizamos, fiquei muito feliz em saber que todos evoluímos muitas coisas referentes a peça, ficamos um tempo falando sobre os figurinos a serem usados, já que a mesma será uma apresentação de rua, temos que ser bastante agéis para trocarmos, pois serão duas esquetes paralelas, e o intervalo de uma pra outra será de alguns segundos, haverá um blackout, e esse será o tempo para mudarmos, temos que treinar isso, teremos só esta semana para deixarmos tudo pronto, iríamos fazer a confeção do cenário hoje, mas a chuva atrasou nossos planos...temos que agilizar tudo essa semana, será uma correria só!",conta Ellyson Martins, diretor do grupo e da peça.
A próxima reunião será amanhã, por volta das 18:15.

Dia 27, no Barreto Júnior, será a vez de CAETANA

A comédia teatral CAETANA, com Lívia Falcão e Fabiana Pirro, que estreou em julho de 2004 e passou três anos e meio seguidos em cartaz e depois com apresentações esporádicas ao redor do mundo, reunindo mais 50 mil espectadores, volta ao palco no próximo dia 27, às 20h30, no Barreto Júnior, na programação do Festival Janeiro de Grandes Espetáculos.

“Para mim CAETANA é sempre um desafio. Benta é a personagem que mais exige da atriz Lívia, em tudo, voz, corpo, interpretação. É o meu 100%.”, desabafa Lívia Falcão, que encarna a divertida rezadeira Benta, arrancando risos e lágrimas da platéia por onde passa.

CAETANA - Tomando como base a pesquisa desenvolvida pelo encenador Moncho Rodriguez na procura de novas linguagens para um teatro de identidade nordestina, a peça trata do tema da moça CAETANA, inspiração armorialista utilizada pelo dramaturgo Ariano Suassuna em suas obras e poemas.

CAETANA é a identidade da morte, aqui interpretada por Fabiana Pirro. Lívia Falcão “encarna” Benta, uma rezadeira “encomendadora” de almas que, após indicar o caminho do além a tantas outras, vê-se diante do seu próprio encontro com a CAETANA. As almas anteriormente encomendadas por Benta reaparecem para um divertido encontro em forma de bonecos, articulados e dublados por Fabiana.

Em 2005, Lívia Falcão e Fabiana Pirro receberam o Prêmio APACEPE de melhor atriz e atriz coadjuvante, respectivamente, no próprio “Janeiro de Grandes Espetáculos”. O prêmio também foi conferido às categorias figurino, maquiagem, produção e ainda o Especial do Júri em Dramaturgia para o encenador Moncho Rodriguez e o poeta Weydson Barros Leal. O espetáculo também foi indicado ao Prêmio Shell, o mais importante do teatro nacional, em três categorias: melhor atriz (Lívia Falcão), melhor texto (Weydson Barros Leal e Moncho Rodriguez) e melhor trilha sonora (Narciso Fernandes).

“A encenação resgata elementos do teatro das tradições populares e os transforma em linguagens renovadas de contemporaneidade. Um teatro de celebração, de encantamento e diversão”, destaca Moncho Rodriguez. CAETANA aparece de forma poética, com muita música e celebrações presentes no imaginário popular do Nordeste.

A morte passa pelo memorial do imaginário nordestino deixando um rastro de histórias, mistérios, encantamentos e assombrações que despertam a curiosidade num universo de fábulas e crendices que terminaram se tornando íntimos do povo.

O circo, o desaparecimento, os desafios do amor e da vida, as diferentes formas de aparições dessa CAETANA estão presentes no espetáculo, escrito a quatro mãos por Moncho Rodriguez e pelo poeta Weydson Barros Leal, que marcou com CAETANA a sua estreia na dramaturgia teatral.

De acordo com Moncho Rodriguez, que também assina a cenografia e o figurino, a cenografia do espetáculo propõe a autonomia de mobilidade levando a cena completa para qualquer lugar onde possa se realizar. Trata-se de uma “máquina teatral” circense, onde já se incrusta a própria iluminação, o som, os efeitos visuais. “Assim, resgatamos a praticidade dos antigos comediantes mambembes, que percorriam cidades e feiras levando seu teatro a todos os lugares”, explica.

CAETANA também leva ao palco o diálogo entre atrizes e bonecos, sempre manipulados por Fabiana Pirro, que encarna, além da própria CAETANA em carne e osso, papéis complementares à trama. São esculturas volumétricas, utilizando materiais reciclados e alternativos, misturados com elementos puros da tecelagem usada no interior do Nordeste por artesãos e bordadeiras. O bêbado, que aparece num divertido diálogo com a velha encomendadora de almas Benta – personagem de Lívia Falcão – é representado por um cabo de vassoura na mão de Fabiana, relembrando uma brincadeira de infância comum no interior.

Espanhol, nascido em Vigo, ao longo de 30 anos de carreira o encenador Moncho Rodriguez desenvolveu vários projetos de pesquisa no teatro do mundo ibérico em Portugal, na Espanha e no Brasil. Dirigiu importantes companhias de teatro oficiais e independentes e foi formador de muitos jovens atores que hoje atuam no cenário do teatro ibérico nos três países. Nos últimos 15 anos tem se dedicado ao estudo e pesquisa da dramaturgia ibérica no Nordeste do Brasil, promovendo e criando espetáculos com outros dramaturgos nordestinos como Lourdes Ramalho (PB), Ronaldo de Brito (PE), Racine Santos (RN), Aglaé Fontes de Alencar (SE), Oswald Barroso (CE).

Quem são os personagens de CAETANA segundo o diretor Moncho Rodriguez:

Benta – interpretada por Lívia Falcão.

“É uma encomendadora de almas. Representa a mãe coragem, o espírito nordestino daqueles que tentam sobreviver”.

CAETANA – interpretada por Fabiana Pirro.

“É a morte presente em nosso imaginário lúdico. A tragédia transformada em riso”.

Ninguém – boneco inspirado nos cabeçudos populares.

“É o homem simples do povo. O moleque-de-recado, sem alternativas de profissão. É visto como louco, porque só loucos conseguem sobreviver assim”.

Epifânio – boneco inspirado nos trabalhos do Mestre Saúba, de Carpina, andando sempre bambo sobre uma bicicletinha.

“É o político corno. Representa toda a minha raiva do egoísmo do poder”.

Rita Tabaqueira – boneco inspirado num tipo de marionete utilizado numa ópera em Lisboa. Escultura com meio corpo próprio e que utiliza parte do corpo do ator.

“É a mulher reprimida pela Igreja e pela família do Sertão, desvendando o desejo feminino”.

Tonho da Braúna – boneco construído sobre um cabo de vassoura.

“É o bêbado e poeta. Representa o romântico, que transforma tudo numa brincadeira. Uma homenagem aos poetas populares. Tonho já ganhou inclusive um papel no meu próximo espetáculo”.

Dioclécio – boneco inspirado nos mamulengos.

“Faz parte do universo dos excluídos e é exatamente dele que vem a consciência do humano. É um homossexual, sensível e prestativo e termina emprestando à Benta a consciência do que é viver sem a “chave da vida”.

O Anunciador – interpretado por Fabiana Pirro.

“É muito parecido comigo”.

Fonte: Silvinha Góes/Duas Companhias

Hermanoteu na Terra de Godah

  Hebreu do século zero recebe a missão de guiar
seu povo à Terra de Godah no espetáculo da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo, de Brasília. Teatro Guararapes (Centro de Convenções). Sábado e domingo, às 21h. Ingressos: R$ 70 e R$ 35 (meia-entrada). Fone: 3182-8020.

Fonte: Pernambuco.com

Manual Prático de Felicidade – 18º Janeiro de Grandes Espetáculos

Sinopse:
Dois atores desdobram-se em várias personagens nesta divertida e poética história de uma dona de casa que, com medo de lidar com as dicotomias da vida familiar, cria um universo imaginário para se proteger das adversidades cotidianas.

Serviço:
Dia 20 (sexta), às 19h, no Teatro Marco Camarotti (SESC de Santo Amaro).
Duração: 1:15h | Indicação: 12 anos.
Ingresso: R$ 10,00 (preço único promocional).

Ficha Técnica
Texto: Luiz de Lima Navarro.
Direção e cenário: Williams Sant’Anna.
Ilumi-nação: O Poste Soluções Luminosas.
Grafitagem: Ariel Fernandes.
Figurinos: Marcondes Lima.
Maquiagem: a companhia.
Contrarregra: Hammai de Assis.
Elenco: Alcy Saavedra e Sonia Christnak.
Concorre ao Prêmio APACEPE de Teatro e Dança na categoria TEATRO ADULTO.

Fonte:  http://secretariadeeducacaoead.com.

As Levianas em: Cabaré Vaudeville

Nesta sexta-feira, o Teatro de Santa Isabel apresenta a peça As Levianas em: Cabaré Vaudevile. A montagem, da Cia. Animé, conta a história de quatro palhaças que, depois de serem reprovadas em uma audição para um musical, resolvem montar uma banda. O enredo traz à tona a realidade de mulheres que conseguiram sublimar seus conflitos pessoais através da arte.

Informações

Cidade	Recife
Local	Teatro de Santa Isabel
Data	20/01/2012
Horário	21h00
Ingresso	R$ 10

Fonte: Agenda Cultural-(pernambucoeaqui.com.br)

Desabafo de um diretor amante de teatro

"Já faz um bom tempo que ando um tanto desmotivado em relação ao teatro...não sei o que me ocorre...mas, acho que talvez seja por causa do lugar onde vivo, a cidade em si, que é muito carente de cultura...e por isso, ninguém tem a boa vontade de patrocinar nossas peças...sei que não é todo mundo que conhece a gente e também o grupo, assim como também a gente não andou tanto como deveria para buscar apoio de quem tem condições...mas, é que vai juntando umas coisas, como: aqui na cidade nunca tem uma peça de teatro profissional, para podermos tirar um pouco de conhecimento, oficinas de teatro, cursos, interesse das autoridades para que esse tipo de cultura possa expandir muito em todos os bairros, e em todos os lugares...vejo várias cidades, em grande maioria bem menor do que essa ter grandes festivais de teatro, e enquanto que aqui anda tudo na mesma...sei também que se a gente não se movimentar, não agirmos, aí é que nada vai pra frente...mas tô falando que não custava nada um pouco de apoio, de incentivo para realizarmos nosso trabalho, nossas peças com muito mais entusiasmo...ás vezes é isso que falta em cada um de nós...um ator, ou qualquer integrante que faça parte de um grupo teatral, ou esteja envolvido de alguma forma nesta área necessita disto..."

Palavras sinceras de Ellyson Martins, diretor do Grupo Teatral "GUERREIROS DA ARTE".

“Eu sou mulher”

A plateia do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, deu muitas gargalhadas com a peça Tango, bolero e cha cha cha, ontem à noite. O ator Edwin Luisi, 40 anos de carreira, se supera ao viver a transsexual Lana Lee, que abandonou mulher e filho e, dez anos depois, volta, digamos, transformada.
O cenário é tradicional – a sala de uma casa. Lá, Clarice (Alice Borges) recebe uma carta do ex-marido, o engenheiro Daniel, dizendo que está de volta ao Brasil, depois de ter passado anos longe. O filho do casal, Dênis (Johnny Massaro) não quer nem saber do pai. E a empregada Genevra (Carolina Loback) não tem muita noção – é folgada, adora ouvir as conversas atrás das cortinas e ainda assim entende tudo errado.
Há muitos quiprocós até Clarice entender que o marido agora é outra pessoa. Quem ajuda a contar é o noivo dele Peter (Pedro Bosnich). Lana e Clarice viram amigas; mas Dênis, que não sabe de nada, começa a se interessar por Lana; e a empregada se confunde toda! Primeiro pensa que Lana e Clarice são “estrábicas” – leia-se lésbicas – e depois que Dênis é gay e estava fazendo “safadezas” na sala com Pedro Bosnich.
Mas é Edwin quem realmente “segura” o espetáculo. Do alto de um salto, ele caminha dando pulos, giros e rodopios; levanta as pernas – muitas meias-calças – enquanto está sentado no colo do noivo. A empregada – uma coisa meio Sai de baixo – também agradou.
Tango, bolero e cha cha cha é uma remontagen; a peça foi encenada, já com Edwin no papel principal e direção de Bibi Ferreira, em 2000. “Só que agora o elenco está mais próximo da comédia, o espetáculo está mais engraçado”, conta o ator.
Ainda dá para conferir. A peça fica em cartaz hoje, às 21h30, e amanhã, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).Informações: 3355-9821.

Fonte: Blog Diário de Pernambuco.

Teatro em “parejas”

Com três peças ativas no repertório, mas cerca de uma estreia por ano desde a criação do grupo, em 2000, a El Muégano Teatro, do Equador, terá um de seus trabalhos encenados no Janeiro de Grandes Espetáculo nesta terça e quarta-feira, às 19h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Karaoke (Orquestra Vacía), segundo um crítico cubano, fala da educação sentimental na América Latina. “É uma reflexão do império do poder sobre os afetos”, insiste o diretor, autor e um dos intérpretes da peça, Santiago Roldós. Ele lidera a companhia, que fundou junto á esposa, Pilar Aranda, no México, quando ainda se dividia entre este país e a Espanha. Em 2004, Santiago voltou ao Equador. Além dele e de Pilar, estão no Recife mais duas integrantes do grupo: Marcia Cevallos, também no elenco da peça, e Aída Calderón, assistente de produção e técnica. A vinda deles ao Brasil foi incentivada pelo Programa Iberescena e contou com apoio da Funarte.
“Para sobreviver e manter seus projetos, as companhias de teatro na América Latina tendem a coexistir com relações muito íntimas, batalhando de coração por suas ideias. Não sei se é sano, mas é típico vermos grupos se formarem a partir de casais, como o Malayerba, de Quito, e o Candelária, de Bogotá”, exemplifica o diretor, que tenta não sucumbir a um pesadelo de sua trajetória pessoal através do teatro. Ele perdeu os pais quando tinha 10 anos de idade, num acidente de avião. Com um detalhe: o pai, Jaime, foi presidente do Equador e há indícios de que eles tenham sido assassinados, por suas posições políticas contestadoras.

Fonte: Blog Diário de Pernambuco

Os garotos lêem Shakespeare

O diretor João Fonseca vai remontar duas peças de Nelson Rodrigues com o seu grupo Fodidos e privilegiados: O casamento e Escravas do amor. Ano passado, Fonseca dirigiu R & J de Shakespeare – Juventude interrompida, que será apresentada nesta terça-feira e na quarta, às 20h30, no Teatro de Santa Isabel. Na peça, quatro jovens encenam a história de amor mais conhecida da literatura.

Fonte:  Blog Diário de Pernambuco

ACORDA PRA DANÇAR II

EM Janeiro Dia 29 NA Praça da Estação no coreto da cidade Belo Jardim - PE, A partir das 16 horas (4 horas da tarde), com muita musica, arte, poesia, dança e entretenimento!
Alegria, Paz, Cultura e muita gente bonita são coisa que não vai faltar!!!

Atrações doa II ACORDA PRA DANÇAR!!!

Feira de Mangaio - (Estilo REGIONAL)
Banda DEVAINE - (POP ROCK)
Grupo Teatral - (GUERREIROS DA ARTE)
NENA MARINHO - PALESTRA (TEMA, Cultura e Suas Faltas)
Poesias e Cronicas - (SEBASTIÃO LOPES)
ATRAÇÕES RECIFENSE - MARACATU E REGGAE.

Fonte: Facebook de Helton Romão, vocalista da banda Acoustic Three.

Ensaio da peça "O ÔNIBUS"

Na última quinta-feira (12 / 01 / 12), houve ensaio da peça "O ÔNIBUS", retirado do texto "três esgares cômicos (e um discurso mau-humorado), de Luís Alberto de Abreu, além do ensaio, teve também a organização do material para confecção do cenário da peça.
Na próxima terça-feira haverá mais um ensaio, e confecção do cenário.

3° Congresso de teatro da Artepe-Serra Talhada/PE

Fonte: Artepe on line

Enfim...ainda estamos no jogo!

Assim define Ellyson Martins, diretor do grupo teatral "GUERREIROS DA ARTE",com essas palavras sobre o ocorrido do início da semana, em que a integrante Michelle Torres estaria ausente por um bom tempo do grupo, mas isso, pelo menos, até agora não vai acontecer, ela só vai ficar ausente este fim de semana até a próxima quarta-feira, então, todos os planos de montar o espetáculo de "A CANTORA CARECA", de Eugene Ionesco, ainda está firme, inclusive ontem ( 11 / 01 / 12 ), houve leitura branca do citado texto, além de um breve ensaio de "O ÔNIBUS", retirado do texto "três esgares cômicos (e um discurso mau humorado), de Luís Alberto de Abreu.
Hoje, por volta das 18:30 haverá mais um ensaio do texto "O ÔNIBUS", além da confecção do cenário, ou parte dele, já que o material ainda não está completo- "falta ainda pegarmos o compensado, para tamparmos os banquinhos que será usado na peça", conta Ellyson.