sábado, 31 de março de 2012

Encenação de "A PAIXÃO DE CRISTO", na Comunidade Santa Luzia e bairro São Pedro


Será encenada neste fim de semana a peça "A PAIXÃO DE CRISTO", será nos dias 1 e 6 de abril, respectivamente: dia 1 de abril será no bairro de São Pedro, ás 20:00 ( 8 da noite ), em frente a paróquia do São Pedro, e no dia 6 de abril, ás 18:30 ( 6 e meia da noite), será encenada na comunidade de Santa Luzia ( próximo da comunidade de volta do rio, no distrito de água fria ). A iniciativa partiu através da união de dois grupos católicos- J.M.C. (Jovens Mensageiros de Cristo ), e Comunidade Santa Luzia, da referida comunidade.
Não percam!! a entrada é franca!! vale a pena conferir!!!


Compassos Cia de Danças leva obra de Hermilo Borba Filho ao interior de Pernambuco



Circulação do espetáculo “Sobre um paroquiano”, um olhar dançado sobre a obra “Um paroquiano inevitável”, de Hermilo Borba Filho, começa neste sábado (31) pelo município de Lagoa do Carro e passará por várias cidades ao longo do ano, incluindo Olinda e Recife

            A aproximação da Compassos Cia de Dança com a obra de Hermilo Borba Filho é antiga. Foi em 2007 que o espetáculo estreou, ainda chamado de “Um paroquiano inevitável”, ganhou vida, refez passos, agregou novos artistas e agora renasce em um novo percurso. “Sobre um paroquiano” teve sua circulação aprovada pelo Funcultura e começa sua caminhada pelos palcos do interior pernambucano pelo município de Lagoa do Carro, neste sábado (31), às 20h, no Clube Nacional, dentro da programação do Pernambuco Nação Cultural. Depois seguirá para Olinda (na Casa da Rabeca) e Aliança, ambas em maio, e no mesmo mês inicia temporada de seis apresentações no Teatro Arraial, no Recife. Até o final do ano chegará ainda até Lajedo, Cachoeirinha, Calçado, Vila Pau Ferro (distrito de Lajedo), Iguaraci, Ingazeira e Tuparetama. Após cada apresentação há debate aberto com o público sobre o processo de criação e também oficinas serão realizadas para troca de conhecimentos com os moradores de cada município envolvido.
“Mudamos o título pelo entendimento de que o espetáculo mostra aquilo que a companhia entende por Hermilo e sua obra e não uma transposição direta do texto de Borba Filho para a expressão dançada. Nesta versão, com 50 minutos de duração divididos em “três almoços”, o espetáculo acontece com o texto mais presente na boca dos atores-bailarinos e um amadurecimento do elenco”, destaca Raimundo Branco, que assina a direção e coreografia.
No elenco estão Patrícia Costa, Gervásio Braz, Priscilla Figueiroa, Fábio Costa e Marcela Felipe. Os bailarinos/atores, dançam/interpretam os conflitos de uma família pequeno-burguesa. As relações são marcadas por desentendimentos. O núcleo é formado por Mãe, Pai e os filhos Poeta, Atleta, Noivo. E a Noiva. Outro personagem central é Enéas (que chega para “salvar” a família).
A movimentação é baseada em ações cotidianas e comportamentos habituais dentro de uma casa, como sentar, deitar, andar, arrumar os ambientes, ir ao banheiro, estar num quarto, lavar as mãos e varrer a casa, aliados a técnicas de dança contemporânea e capoeira. Dessas ações aparentemente corriqueiras, varrer a casa ganha uma dimensão especial, pois, além de ser utilizada como um determinante para ações coreográficas, ainda interfere nos corpos dos bailarinos com uma sonoridade que ambienta o espetáculo.  A preparação e conscientização técnica do elenco estão sob a responsabilidade de Carlos Ferreira (voz e movimento), Luiz Roberto (clássico),  Fábio Costa (capoeira) e Raimundo Branco (Dança).
A concepção e confecção de figurinos são assinadas por Júlia Fontes e Suzi Queiroz, que fizeram um resgate das roupas entre as décadas de 30 e 60, do século passado. A iluminação, concebida por Eron Villar, traz para a cena a proposta de envelhecer o local, através da sobreposição de cores, como amarelo e verde e, em determinados momentos, é fundamental o jogo criado entre luz e sombras. A trilha sonora é composta em sua maioria por composições utilizadas no cinema e foi selecionada por Raimundo Branco, que também assina a cenografia.Aliás, o cenário está ligado ativamente à escrita e aos desenhos dançados. Em particular a mesa ao redor da qual acontece o desenrolar das relações tem papel fundamental na obra reescrita.
“Além da influência da dramaturgia Hermiliana, buscamos referências nos quadrinhos de Neil Gaiman, a partir da “família dos sete perpétuos”, constituída pelos personagens Desespero, Delírio, Morte, Destino, Sonho, Desejo e Destruição. Lars Von Trier também foi uma inspiração com os filmes Dogville, e Dançando no Escuro. O cinema e seus bastidores são uma grande referência na pesquisa da realização de um “cinema ao vivo”, como chamamos os espetáculos de dança e teatro criados a partir do estudo da linguagem cinematográfica”, diz Raimundo Branco.
O espetáculo foi criado para um palco em arena ou semiarena, por esta razão, todos os ângulos foram coreografados procurando explorar os possíveis focos de uma câmera de cinema. Com a intenção de oferecer ao espectador o direito de escolher o que deseja ver/assistir.

FICHA TÉCNICA:

BAILARINOS:
                   Patrícia Costa,
                   Gervasio Braz,
                   Priscilla Figueiroa
                   Fabio Costa,
                   Marcela Felipe

Bailarina estagiária e sonoplasta:
                   Ana Carolina

Iluminador:         
                    Eron Villar

Assistentes e bailarinos estagiários:
Adriana Ayub
Anderson Monteiro

Direção e produção:
                     Raimundo Branco


CONTATOS:

Raimundo Branco
Compassos Cia. de Danças
 81-4101.1640 / 9212.9791

Fonte: Compassos Cia de Danças- Silvinha Góes.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Millôr Fernandes-continuação:

Problemas de saúde

No princípio de fevereiro de 2011, Millôr sofre um acidente vascular cerebral isquêmico. Permanece em torno de duas semanas inconsciente na UTI, e após cinco meses de internação em uma clínica no Rio de Janeiro, recebeu alta no dia 28 de junho. Dois dias depois volta a se sentir mal, passando outros cinco meses internado.
Após o segundo internamento a família de Millôr manteve em privado os detalhes a respeito de sua saúde, até que em 28 de março de 2012é divulgado à imprensa que o escritor morrera no dia anterior, em decorrência de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.
Millôr deixou dois filhos, Ivan e Paula, de seu relacionamento com Wanda Rubino Fernandes, e um neto, Gabriel. Ele passou os últimos anos de sua vida ao lado da jornalista Cora Rónai.

Obras

Prosa

  • Eva sem costela – Um livro em defesa do homem (sob o pseudônimo de Adão Júnior) - 1946 - Editora O Cruzeiro.
  • Tempo e contratempo (sob o pseudônimo de Emmanuel Vão Gogô) - 1949 - Editora O Cruzeiro.
  • Lições de um ignorante - 1963 - J. Álvaro Editor
  • Fábulas Fabulosas - 1964 - J. Álvaro Editor. Edição revista e ilustrada – 1973 - Nórdica
  • Esta é a verdadeira história do Paraíso - 1972 - Livraria Francisco Alves
  • Trinta anos de mim mesmo - 1972 - Nórdica
  • Livro vermelho dos pensamentos de Millôr - 1973 – Nórdica. Edição revista e ampliada: Senac – 2000.
  • Compozissõis imfãtis - 1975 - Nórdica
  • Livro branco do humor - 1975 – Nórdica
  • Devora-me ou te decifro – 1976 – L&PM
  • Millôr no Pasquim - 1977 – Nórdica
  • Reflexões sem dor - 1977 - Edibolso.
  • Novas fábulas fabulosas - 1978 – Nórdica
  • Que país é este? - 1978 – Nórdica
  • Millôr Fernandes – Literatura comentada. Organização de Maria Célia Paulillo – 1980 Abril Educação
  • Todo homem é minha caça - 1981 - Nórdica
  • Diário da Nova República - 1985 – L&PM
  • Eros uma vez – 1987 – Nórdica – Ilustrações de Nani
  • Diário da Nova República, v. 2 - 1988 – L&PM
  • Diário da Nova República, v. 3 – 1988 – L&PM
  • The cow went to the swamp ou A vaca foi pro brejo – 1988 - Record
  • Humor nos tempos do Collor (com L. F. Veríssimo e Jô Soares) – 1992 – L&PM
  • Millôr definitivo - A bíblia do caos - 1994 – L&PM
  • Amostra bem-humorada – 1997 – Ediouro – Seleção de textos de Maura Sardinha
  • Tempo e contratempo (2ª edição) – Millôr revisita Vão Gogô - 1998 - Beca.
  • Crítica da razão impura ou O primado da ignorância – Sobre Brejal dos Guajas, de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na América Latina, de Fernando Henrique Cardoso – 2002 – L&PM
  • 100 Fábulas Fabulosas – 2003 – Record
  • Apresentações – 2004 – Record.
  • Novas Fábulas E Contos Fabulosos (ilustrações de Angeli) - 2007 - Desidratada.

Poesia

  • Papaverum Millôr – 1967 – Prelo. Edição revista e ilustrada: 1974 – Nórdica
  • Hai-kais – 1968 – Senzala
  • Poemas – 1984 – L&PM

Artes visuais

  • Desenhos – 1981 – Raízes Artes Gráficas. Prefácio de Pietro Maria Bardi e apresentação de Antônio Houaiss.

Teatro (em livro)

  • Teatro de Millôr Fernandes (inclui Uma mulher em três atos 1953Do tamanho de um defunto 1955Bonito como um deus 1955 e A gaivota 1959) – 1957 – Civilização Brasileira
  • Um elefante no caos ou Jornal do Brasil ou, sobretudo, Por que me ufano do meu país – 1962 – Editora do Autor
  • Pigmaleoa – 1965 – Brasiliense
  • Computa, computador, computa – 1972 – Nórdica
  • É... – 1977 – L&PM
  • A história é uma istória – 1978 – L&PM
  • O homem do princípio ao fim – 1982 – L&PM
  • Os órfãos de Jânio – 1979 – L&PM
  • Duas tábuas e uma paixão – 1982 – L&PM (nunca encenada)

Teatro (não editado em livro)

  • Diálogo da mais perfeita compreensão conjugal - 1955
  • Pif, tac, zig, pong – 1962
  • A viúva imortal – 1967
  • A eterna luta entre o homem e a mulher – 1982
  • Kaos – 1995 (leitura pública em 2001 – nunca encenada)

Espetáculos musicais

  • Pif-Paf – Edição extra! – 1952 (com músicas de Ary Barroso)
  • Esse mundo é meu – 1965 (em parceria com Sérgio Ricardo)
  • Liberdade, liberdade – 1965 (em parceria com Flávio Rangel)
  • Memórias de um sargento de milícias - 1966 (com músicas de Marco Antonio e Nelson Lins e Barros)
  • Momento 68 – 1968
  • Mulher, esse super-homem – 1969
  • Bons tempos, hein?! – 1979 (publicada pela L&PM - 1979 - Porto Alegre)
  • Vidigal: Memórias de um sargento de milícias – 1982 (com músicas de Carlos Lyra)
  • De repente – 1984
  • O MPB-4 e o Dr. Çobral vão em busca do mal – 1984
  • Brasil! Outros 500 – Uma Pop Ópera (com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro)

Fonte: Wikipédia-a enciclopédia livre.

"O Brasil deixou de ser mais culto...o grande mestre Millôr Fernandes cumpriu a sua jornada aqui na terra... deixou grandes obras que marcaram para sempre, do qual tive a honra de atuar em uma das peças escritas por ele: "O HOMEM DO PRINCÍPIO AO FIM" ( 1982 ), em dois anos- 2008 e 2010, e foi muito especial pra mim, o primeiro passo para iniciar minha caminhada no teatro.




ELLYSON MARTINS.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Millôr Fernandes



Millôr Fernandes (Rio de Janeiro16 de agosto de 1923 — Rio de Janeiro, 27 de março de 2012) foi um desenhistahumoristadramaturgoescritor e tradutorbrasileiro.
Com passagem marcante pelos veículos impressos mais importantes do Brasil, comoO CruzeiroO PasquimVeja e Jornal do Brasil, entre vários outros, Millôr era considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todas os gêneros em que se aventurou, como em seus trabalhos de ilustração, tradução e dramaturgia, sendo várias vezes premiado. Além das realizações nas áreas literária e artística, ficou conhecido também por ter sido um dos idealizadores do frescobol.
Com a saúde fragilizada após um acidente vascular cerebral no começo de 2011, veio a morrer de março de 2012, aos 88 anos.

Biografia

Juventude

Filho do engenheiro espanhol Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu no do Méier em 16 de agosto de 1923, mas só foi registrado – como Milton Viola Fernandes – no ano seguinte, em 27 de maio de 1924. De Milton se tornou Millôr graças à caligrafiaduvidosa na certidão de nascimento, cujo traço não completou o "t" e deixou o "n" incompleto. Aos dois anos perde o pai, e sua mãe passa a trabalhar como costureira para sustentar os quatro filhos.
De 1931 a 1935 estudou na Escola Ennes de Souza. Nesse meio tempo se torna leitor voraz de histórias em quadrinhos, especialmenteFlash Gordon. A forte influência, e o estímulo de seu tio Antônio Viola, o leva a submeter um desenho ao períodico carioca O Jornal que, aceito e publicado, lhe rende um pagamento de 10 mil réis.
Aos doze anos perde a mãe, passando a morar com o tio materno Francisco, sua esposa Maria e quatro filhos no subúrbio de Terra Nova, próximo ao Méier. Dois anos depois, em 1938, passa a trabalhar para o médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando seu remédio para os rins "Urokava" em farmácias. Pouco depois é empregado pela revista O Cruzeiro, assumindo as funções de contínuo, repaginador e factótum.
Na mesmo época, assinando sob o pseudônimo "Notlim", ganha um concurso de contos na revista A Cigarra. É promovido a arquivista da publicação, e com o cancelamento de quatro páginas de publicidade desta, é convidado a preencher o espaço vago. Cria então a seção "Poste Escrito", que assina como "Vão Gogo".

Carreira literária

O sucesso de sua coluna em A Cigarra faz com que ela passe a ser fixa, e Millôr assume a direção do periódico, cargo que ocuparia por três anos. Ainda sob o pseudônimo Vão Gogo, começa a escrever uma coluna no Diário da Noite. Passa a dirigir também as revistas O Guri, com histórias em quadrinhos, e Detetive, que publicava contos policiais.
Em 1941 volta a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como Vão Gogo na coluna "Pif-Paf", o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.
Já em 1956 divide a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganha uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Dispensa o pseudônimo Vão Gogo em 1962, passando a assinar apenas como "Millôr" em seus textos n'O Cruzeiro. Deixa a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.
Em 1964, passa a colaborar com o jornal português Diário Popular e obtém o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968, começa a trabalhar na revista Veja, e em 1969 torna-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.
Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de SófoclesShakespeareMolière,Brecht e Tennessee Williams.
Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem sua autorização no acervo on-line da publicação.

Fonte: Wikipédia-a enciclopédia livre.

Amanhã tem mais sobre este grande dramaturgo e gênio brasileiro que nos deixou esta semana...

terça-feira, 27 de março de 2012

"MEMÓRIAS DE UM ATOR/ DIRETOR"- peça teatral "MAS QUE ABSURDO!", por Ellyson Martins.

"Foi no ano de 2009, que pude participar da peça teatral "MAS QUE ABSURDO!", sob a direção da professora de artes cênicas do Sesc Ler de Belo Jardim (e também minha professora) Ana Flávia Costa e Silva.
 Ensaio da esquete "PROBLEMAS NO TRABALHO", no colégio diocesano de Belo Jardim-com Wildmark e Ellyson Martins.
 
Ensaio da esquete "ESTRANHOS", no colégio Diocesano-com Tais Tainan e Gessyca Geyza.
A peça foi feita através de esquetes, das quais faziam parte: CLARO! de David Yves, PROBLEMAS NO TRABALHO, de Harold Pinter, Estranhos (Não me lembro o nome do autor), O ÔNIBUS, baseado no livro "três esgares cômicos (e um discurso mal humorado)de Luís Alberto de Abreu, esta, composta pôr duas esquetes, mas só fez parte a 1°, e A CANTORA CARECA, de Eugene Ionesco. Havia ainda mais uma: VIDAS PARALELAS- A INCRÍVEL HISTÓRIA DE MARILEIDE E MICHAEL JACKSON, de Fernando Bonassi. Participaram da peça : Eudes Sauvino, Ellyson Martins, Wildmark, Gessyca Geyza, Mellissa Baraúna, Thaís Tainan, Danielle Freitas, Vanessa Melo e Robervânia Albuquerque.
 "ESTRANHOS", esquete realizada no Sesc Ler de Belo Jardim-com Thais Tainan e Gessyca Geyza.
"PROBLEMAS NO TRABALHO", esquete realizada no col. Diocesano de Belo Jardim-com Widmark e EllysonMartins.
Professora Ana Flávia Costa e Silva.
O processo da peça, incluindo: leituras brancas, leituras de mesa, ensaios, ensaios gerais, teve duração de mais ou menos 6 meses. No meu segundo ano do curso de iniciação ao teatro-módulo avançado, foi, sem dúvidas, uma experiência em tanto, pois pude aprofundar bem mais na arte de interpretar, fui bem mais exigido do que no ano anterior, para que os personagens ficassem mais realistas e elaborados. 
 "ESTRANHOS", esquete realizada no Colégio Diocesano de Belo Jardim-com Tais Tainan e Gessyca Geyza.
Esquete teatral "O ÔNIBUS", encenada na indústria Moura de Belo Jardim-PE-com Ellyson Martins, Wildmark e Robervânia Albuquerque.
"ESTRANHOS" esquete encenada na indústria Moura de Belo Jardim-PE-com Tais Taina e Gessyca Geyza.
Das esquetes citadas, participei de CLARO!, PROBLEMAS NO TRABALHO, O ÔNIBUS e A CANTORA CARECA, como podem ver, foi um grande desafio, tive que criar quatro personagens, todos distintos um dos outros, foi dificil, mas graças a Deus consegui, sob orientações da professora, que me deu uma força para a criação dos personagens, pude "criar".
"A CANTORA CARECA", esquete apresentada no Sesc de Surubim-PE,com Gessyca Geyza, Ellyson Martins, Eudes Salvino e Melissa Baraúna.
"CLARO!", esquete encenada no Sesc de Surubim-PE-com Mellissa Baraúna, Vanessa Melo, Wildmark, Danille Freitas, Eudes Sauvino, Robervânia Albuquerque e Ellyson Martins.
Bem, na 1° esquete, da qual  foi CLARO! tive que fazer um personagem "mímico", isto é, fazia movimentos imitando o protagonista, que nesta era Eudes Salvino; a 2° foi PROBLEMAS NO TRABALHO, o personagem era um senhor italiano, de voz grave, com um defeito no olho esquerdo (ele era totalmente fechado), as ações eram de movimentos semelhantes de uma indústria, como se eu e meu parceiro de cena, Wildmark, fossemos as próprias máquinas, o que deixava a esquete hilária!  a 3° foi O ÔNIBUS, nesta, fiz eu mesmo, só que em uma versão ignorante e intolerante; na 4°, que foi  A CANTORA CARECA, fiz um senhor inglês, de mal gosto, com fisionomia de "careta" no rosto, de corpo todo "troncho" e de voz irritante, ainda que, no decorrer da esquete, o mesmo descia as mãos em direção ao busto da esposa...da qual foi na esquete Gessyca Geyza.
A peça (ou as esquetes), teve como sentido, ou simbolismo, a falta de comunicação que as pessoas tem hoje em dia, como por exemplo: como é que uma pessoa de certa idade pode pedir um favor a uma mais jovem, como atravessa-la a rua, se a outra está escutando musica em um mp3 ou 4, ou 5...enfim...por isso que todos os atores usavam fones de ouvidos quando estavam em transição de esquetes, ou seja, no intervalo de uma esquete para outra. Por esse motivo, os integrantes da peça, em todas as esquetes, ficavam imóveis em cena, como se estivessem concentrados em alguma coisa que não fossem as pessoas ao redor...a peça, em si, se desenvolvia em torno deste foco.
 Esquete "CLARO!", apresentada no colégio Diocesano de Belo Jardim-com Mellissa Baraúna, Vanessa Melo, Wildmark, Danille Freitas, Eudes Sauvino, Robervânia Albuquerque e Ellyson Martins.
"CLARO", apresentada no Sesc de Surubim-PE-com Mellissa Baraúna, Vanessa Melo, Wildmark, Danille Freitas, Eudes Sauvino, Robervânia Albuquerque e Ellyson Martins.
O espetáculo foi apresentado no Sesc Ler e no Colégio Diocesano de Belo Jardim e fez parte de um festival estudantil de teatro, realizado no Sesc Ler de Surubim-PE, e ainda houve a apresentação de algumas esquetes (PROBLEMAS NO TRABALHO e O ÔNIBUS) na indústria Moura de Belo Jardim, quatro apresentações que foi muito bem acolhidas pelo público.
 Esquete "A CANTORA CARECA", no Colégio Diocesano de Belo Jardim-com Gessyca Geyza, Ellyson Martins, Eudes Sauvino, Mellissa Baraúna, Vanessa Melo e Tais Tainan.
Nossa premiação do Sesc de Surubim-PE.

Foi tudo maravilhoso, seja o processo por inteiro da montagem das esquetes, seja estar diante do público em cima do palco, aquele momento sublime de ver as pessoas focadas em você, atentas a cada palavra que sai da sua boca...não tem preço...ver as pessoas se divertirem através da sua atuação...é tudo de bom!
Pois é...por isso que amo muito a arte do teatro...que me proporciona momentos inesquecíveis, assim como a turma do curso de iniciação ao teatro entre os ano de 2008 e 2009, que estará para sempre em meu coração."
Em anexo a esta matéria, há alguns momentos das esquetes, confira: 









Palavras e matéria de Ellyson Martins.

domingo, 25 de março de 2012

Chico Anysio-para sempre em nossos corações...


Para mim, um dos maiores e melhores humoristas do Brasil, e por que não dizer do mundo nos deixou este fim de semana... vai em paz grande Chico... sua jornada aqui na terra foi breve... mas, pode ter certeza que voçê será eternizado para sempre em nossos corações por todos os momentos de alegria que proporcionastes na vida de muitos e muitos brasileiros...

Vídeos retirados do YOUTUBE.

Uma singela homenagem de Ellyson Martins ao grande mestre do humor brasileiro.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Peça de Gil Vicente e Moncho Rodriguez é encenada no Recife 'O pranto de Maria Parda' terá quatro apresentações, a partir de sexta (24). Após ser apresentada em Portugal, montagem passou também por Caruaru.


Entra em cartaz, a partir da próxima sexta-feira (24) a peça “O pranto de Maria Parda", em curta temporada no Teatro Arraial, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. A história original foi escrita por Gil Vicente e adaptada pelo encenador português Moncho Rodriguez. O espetáculo é uma co-produção internacional entre o Centro de Criatividade - Póvoa de Lanhoso, de Portugal, e a Paulo de Castro Produções, da capital pernambucana. Após ser apresentada em terras lusitanas, no ano passado, a montagem chegou à cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

Gilberto Brito interpreta Maria Parda, uma mulher que pede esmolas e implora por bebida. O cenário é composto de três tecidos longos, como mantas que cobrem o ator em determinadas cenas - além de viver a alcoólatra desbocada que solicita vinho, interpreta as várias personagens, homens e mulheres da sociedade. Maria Parda é um mote para a denúncia social.

"O pranto de Maria Parda" é uma comédia com fusão de linguagens, sonoridades, memórias, safadezas e picardias, transpondo a personagem portuguesa de Gil Vicente para o universo fabuloso dos poetas e repentistas do Nordeste brasileiro. O espetáculo foi apresentado no 18º Janeiro de Grandes Espetáculos, neste ano, fazendo, em seguida, três únicas apresentações no Teatro Capiba, no Sesc Casa Amarela, na Zona Norte do Recife.

"Na verdade, a história é um monólogo. Fala de uma pessoa meio louca, desengonçada, que bebe muito. Existe uma parte que é feita em cima da guerra e ele sobrevive. Por tudo isso, ele enlouquece. A peça fala muito em cachaça, em bebida, embriaguez. O espetáculo é mais cômico do que trágico. A personagem se parece com Portugal e com o Nordeste”, afirma o produtor Paulo de Castro.

Fonte: G1-Pernambuco.