quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Teatro na escola


O teatro na escola tem uma importância fundamental na educação, fazendo, em Portugal, parte do currículo escolar obrigatório do primeiro ciclo.
Permite ao aluno evoluir a vários níveis: na socialização, criatividade, coordenação, memorização, vocabulário, entre muitos outros.
Por outro lado, quando devidamente estruturado e acompanhado, ajuda o professor a aperceber-se de traços da personalidade do aluno, do seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento, permitindo um melhor direccionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico.
No entanto é de uma enorme importância que o professor de teatro tenha formação não só pedagógica mas também artística, pois um mau direccionamento poderá levar a problemas futuros irreversíveis no desenvolvimento da criança.
O teatro direccionado às crianças deve estar obrigatoriamente relacionado com diversas áreas como a psicologia e a música, devendo todos os professores fazer um esforço para se inter-relacionarem. Quando devidamente dirigidas, as crianças atingem resultados finais surpreendentes. É sem dúvida de utilizar em grupos problemáticos, bairros sociais, etc.

O teatro infantil
As modalidades de teatro aplicadas na escola focam uma proposta de ensino diferente da forma tradicional.
O teatro infantil é uma apresentação cênica feita para crianças onde os atores utilizam muita criatividade, imaginação, fantasia e emoção. Os temas mais utilizados são os contos de fadas e fábulas.Por que é isso que alegra mais as crianças.Isso dá muita imaginação e criatividades para os pequeninos.

A pantomima
A pantomima pode ser considerada um jogo teatral que é realizado por cenas de acção dramática que se caracterizam por explicação da acção através do gesto.
Podemos exemplificar essa afirmação através dos seguintes exemplos:
  • A primeira actividade proposta foi a de arrumar uma casa: os elementos foram entrando e ordenando os cantos de cada. No final, cada elemento estava a fazer alguma coisa - ou lendo um livro, ou cozinhando, ou escutando música. Ou seja, o manipular simplesmente os diversos objectos estimulou as crianças a utilizá-los de imediato.
  • A actividade do segundo jogo era colocar água num copo e bebê-la. Mas, assim que subiram mais jogadores ao palco iniciou-se a disputa pela mesma. Ou seja, os alunos viram-se obrigados a solucionar a questão entre-eles, recorrendo aos seus ensinamentos de cidadania.
  • No terceiro jogo, a actividade era tocar um instrumento, e os jogadores subiam ao palco tocando cada um seu instrumento, até que um dos participantes regeu a orquestra, que passou a existir em função do estabelecimento de uma ordem mais ampla, fixando uma relação lógica da cena. Algo mais próximo ao jogo da actividade foi atingido quando um dos jogadores subiu ao palco e propôs atividades de "tecer". Mas ainda que o grupo elaborou um cenografia, configurando um oficina de tecelagem, na qual eram desenvolvidas as mais diferentes atividades, desde dobrar panos até crochê ou costura à máquina. Somente numa fase posterior, quando voltamos ao jogo da atividade, o grupo manteve o foco solicitado pelo jogo.group="nota
Teatro de fantoches

O teatro de bonecos teve sua origem na Antigüidade.
Os homens começaram a modelar bonecos no barro, mas sem movimentos e aos poucos foram aprimorando esses bonecos, conseguindo mais tarde a articulação da cabeça e membros para fazer representações com eles.

Os bonecos
Os bonecos utilizados pelos alunos na escola seguindo a orientação de um professor têm um papel importantíssimo na educação, pois eles podem ajudar a desenvolver vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora. O professor deve deixar a criança manipular os bonecos à vontade. Aos poucos, a criança irá sentir uma vontade de criar uma fala, um diálogo para aquele boneco, aliando o movimento dele com a palavra.
Teatro de máscaras
O homem usa máscaras desde a Pré-História nos rituais religiosos. Em África, elas são esculpidas em madeira e pintadas. Já os índios americanos fazem-nas de couro pintado e adornos de penas. Na Oceania, são feitas de conchas e madeira e com madrepérolas incrustadas.
Existe um tipo muito antigo de máscara que é aquela desenhada no próprio rosto com tintas especiais, maquilhagens e pinturas. Este tipo é muito utilizado pelos índios e pelos africanos nos seus rituais religiosos, de guerra, festas, etc.
Para a confecção, pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, etc.
Esta actividade não é difícil de ser executada e será prazerosa para as crianças, pois elas poderão representar uma história com um material que elas mesmo elaboraram, pois estarão criando e recriando à sua própria dialética.
O teatro de máscaras promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos. Quando o trabalho em aula exigir o uso da palavra, a máscara que deve ser utilizada é aquela que cobre os olhos e o nariz deixando a boca livre, permitindo que a voz saia clara, exibindo a sua expressão verbal.
As crianças, representando com o rosto oculto, se permitem viver o enredo dos próprios personagens e o cotidiano social a que pertence.


Teatro de máscaras
O homem usa máscaras desde a Pré-História nos rituais religiosos. Em África, elas são esculpidas em madeira e pintadas. Já os índios americanos fazem-nas de couro pintado e adornos de penas. Na Oceania, são feitas de conchas e madeira e com madrepérolas incrustadas.
Existe um tipo muito antigo de máscara que é aquela desenhada no próprio rosto com tintas especiais, maquilhagens e pinturas. Este tipo é muito utilizado pelos índios e pelos africanos nos seus rituais religiosos, de guerra, festas, etc.
Para a confecção, pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, etc.
Esta actividade não é difícil de ser executada e será prazerosa para as crianças, pois elas poderão representar uma história com um material que elas mesmo elaboraram, pois estarão criando e recriando à sua própria dialética.
O teatro de máscaras promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos. Quando o trabalho em aula exigir o uso da palavra, a máscara que deve ser utilizada é aquela que cobre os olhos e o nariz deixando a boca livre, permitindo que a voz saia clara, exibindo a sua expressão verbal.
As crianças, representando com o rosto oculto, se permitem viver o enredo dos próprios personagens e o cotidiano social a que pertence.

Grupos de teatro
É sempre de estimular que em todas as escolas, juntas de freguesia, comunidades locais, etc. se formem grupos de teatro constituídos por crianças e jovens.
Através do teatro as crianças podem estar, quase sem se aperceberem, a focar e imediatamente a solucionar, problemas locais, p.ex., tais como a discriminação racial, o ambiente, as tradições locais, o mau rendimento escolar, etc.
As crianças/jovens podem-se juntar em grupos e partir delas o tema a abordar, e daí desenvolverem o seu próprio texto.
Os grupos de teatro podem absolutamente colaborar na integração de crianças e adolescentes com deficiências de todo tipo, permitindo uma melhoria substancial da sua auto-estima e das próprias doenças que sofrem.
É de imensa importância que as crianças que constituem os grupos de teatro não fiquem com a percepção de que a vida de artista é bastante simplista e de diversão, pelo que as remunerações financeiras são de evitar (podem ser dadas ofertas culturais como bilhetes para outros espectáculos, livros, etc.). Deve-se sim, estimular o gosto da representação criando um futuro público de teatro, e explicando às crianças que elas podem ser o veículo de diversas mensagens, dando-lhes uma importância de interlocutores.

Fonte : Wikipédia, a enciclopédia livre.

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